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já pensou em como se livrar do vício em redes sociais, mas não sabe por onde começar?

bom, eu investi 1 trimestre entendendo os benefícios e malefícios das redes sociais, realizando vários ajustes até finalmente aprender a como sair delas.

agora, faço parte do grupo de pessoas que não tem rede social.

pois é… existe vida sem redes sociais.

uma vida com menos ansiedade, mais produtividade e mais presença no agora, por experiência própria.

e de quebra, sem vício em celular também.

dito isso, espero que este experimento de como se livrar do vício em redes sociais possa te ajudar a eliminar a sua dependência, assim como resolvi a minha. 🙂

um pouco mais do drama de como se livrar do vício em redes sociais…

há alguns meses, fui conhecer a exposição de arte contemporânea de inhotim na grande belo horizonte.

o dia estava ensolarado e a vibe muito gostosa.

minha companheira tinha acabado de voltar do japão e fomos passar um final de semana off para matar a saudade.

durante o passeio, confesso que fiquei boiando com os tipos de arte expostas lá, mas achei super válido no sentido de experimentar algo diferente.

e digo que o programa teria sido muito mais proveitoso, se não tivesse tido uma crise súbita de ansiedade.

parece super bobo, mas meu ego entrou num parafuso que não sei explicar muito bem.

tudo isso, porque fiquei dividido entre registrar nossos momentos com

  • uma câmera para postar depois ou
  • com o celular para postar imediatamente no instagram.

logo eu, que achava que estava imune a esse tipo de neura, me peguei enredado pela armadilha da ansiedade artificial.

o pior, é que essa confusão se arrastou pela semana.

volta e meia, martelava na mesma paranóia e desperdiçava minha energia mental à toa.

até que, em dado momento, decidi parar tudo.

parei tudo que estava acontecendo na minha vida para refletir a minha situação…

dei uma pausa no trabalho para refletir minuciosamente por que estava sendo arrastado por esse redemoinho mental.

nessa análise, me dei conta de que não era a primeira vez que isso tinha acontecido…

no verão de 2018 em floripa – quando estava no café cultura da lagoa com minha companheira – lembro que mergulhei nessa mesma confusão.

voltando à investigação, eu pesquisei e consumi alguns conteúdos sobre os estímulos não saudáveis que as redes sociais podem nos causar.

dentre eles, o que mais me inspirou a tomar uma atitude radical – não no sentido de extremista, mas sim de ir na raiz do problema – foi a palestra do cientista da computação cal newport:

foram as teses do cal sobre o problema das redes sociais que me ajudaram a gerar hipóteses que me levaram a fazer o experimento de como sair das redes sociais.

qual é o problema das redes sociais?

as redes sociais são (apenas) mais uma opção de lazer.

“as redes sociais são apenas mais uma forma de entretenimento. É tipo uma máquina caça-níquel que, ao invés de colocar moedas, a gente paga com nossa atenção e dados que, em seguida, serão vendidos a anunciantes. E tudo isso vem com o custo de um estado de ansiedade constante.”

– cal newport

na minha experiência, essa tese fez sentido.

apesar de ter otimizado meus perfis das redes sociais para ver mais conteúdos relevantes para o trabalho e aprendedorismo, ainda assim a conta não fechava pelo estado constante de ansiedade.

outra ficha que me caiu foi que, as redes sociais, em termos de lazer, não é muito diferente da TV – que deixei de ver há anos.

por mais que a gente escolha os perfis para seguir, ainda assim existem interrupções por propagandas e  conteúdos relacionados que geram bastante distração.

nesse quesito, o YouTube era o campeão em criar buracos negros para mim.

eu começava vendo um vídeo de yoga e, quando me dava conta, já estava assistindo a vários vídeos das eleições de 2018 e me esquecia do que estava buscando inicialmente.

no fim, eu acabava sentindo ansiedade de novo.

logo, as redes estavam sendo muito mais uma opção de lazer de baixa qualidade do que outra coisa.

para evidenciar mais ainda esse fato, fiz algumas perguntas capciosas ao meu ego:

  • ora, por que você está nas redes sociais e não assiste TV? se sua intenção é evitar lazer de baixa qualidade, o uso excessivo das redes sociais não está desalinhado com essa intenção? uai, não ter redes sociais faz mais sentido, não? 😅

as redes sociais podem atrapalhar o sucesso profissional.

“no trabalho, o que realmente importa é o quão eficaz, eficiente e rara é uma solução que um profissional criar para um problema existente. para criar soluções desse calibre, precisamos de concentração profunda, que é justamente o que as redes sociais são ótimas em tirar de nós. postar nas redes sociais até uma criança de 6 anos hoje consegue. muito mais raro é construir um produto/serviço/conteúdo que contribua significativamente para a vida das pessoas. se você fizer isso, tenha redes sociais ou não, as pessoas vão atrás de você.”

– cal newport

irrefletidamente, eu estava assumindo que ser um usuário ativo nas redes era importante para chamar atenção sobre meu trabalho e assim ter êxito profissional.

mas a realidade não estava me dando esse feedback.

de fato, o que ela estava me dizendo era que escrever este blog – sim – me ajuda profissionalmente.

eu consigo relacionar claramente as oportunidades profissionais que me chegaram por aqui.

então pensei…

será que não estaria compartilhando mais insights no blog, com mais consistência e qualidade, e assim gerando mais oportunidades profissionais se não tivesse redes sociais?

uma ótima hipótese para se testar, né?!

em termos de concentração – mesmo afirmando qualitativamente – não tenho dúvidas que as interrupções constantes durante o momento de trabalho reduziam minha concentração e produtividade sem necessidade.

  • ora, por que não parar de usar as redes sociais e ver no que dá então?

as redes sociais podem diminuir a qualidade dos nossos relacionamentos.

“o que realmente importa é o quão profundos são nossos relacionamentos com as pessoas que queremos próximas de nós. construir confiança, intimidade e uma relação em que a gente se sinta realmente à vontade leva tempo. e esse tempo de qualidade é justamente o que as redes sociais tendem a roubar de nós com as interrupções frequentes.”

esse pensamento aqui não veio da palestra do cal.

foi algo do senso comum que coloquei com minhas palavras mesmo e que também faz sentido na minha experiência.

por mau uso das redes sociais, passei a compartilhar muito minha vida com colegas, pessoas conhecidas e estranhos no instagram.

ao invés disso, eu poderia reservar esse conteúdo pessoal do meu dia a dia para aprofundar o relacionamento com minha família e as amizades verdadeiras – que dá para contar nos dedos.

  • ora, por que não me desligar das redes sociais e quem sabe resgatar e melhorar a qualidade dos relacionamentos com as pessoas mais importantes da minha vida?

hipótese e métricas do experimento de como sair das redes sociais

em suma, as teses acima fizeram crescer bastante em mim a seguinte pergunta: será que se eu sair das redes sociais, não serei mais feliz?

eu já tinha feito um experimento parecido na época do vestibular, quando exclui todas as redes sociais (orkut e msn messenger na época) para focar realmente na prova.

e super me senti mais feliz (ou menos ansioso), e consegui aprovação desejada também!

dessa forma, transformei essas teses do cal em hipóteses para deixar minha própria experiência me dar as respostas respeitando a minha realidade.

logo, em termos mais específicos, formulei o seguinte experimento:

me tornarei uma pessoa menos ansiosa, mais concentrada no trabalho e mais presente com as pessoas de quem quero estar mais perto.

ou seja, ser mais feliz em geral.

para acompanhar esse experimento de forma um pouco mais sistemática, criei algumas métricas:

  1. número de crises de ansiedade
  2. número de interrupções no trabalho pelo celular
  3. estar mais presente com as pessoas de quem quero estar mais perto.

disse um pouco mais sistemática, porque poderia ter coletado mais dados quantitativos durante o experimento.

ao mesmo tempo, não vejo isso comprometendo a validade dele, até porque você pode replicar o experimento e tirar a prova real por si.

como se desligar das redes sociais: o experimento em si

o caminho que testei para resolver meu vício foi – a depender da situação – diminuir, substituir ou parar de usar a rede social em questão.

na prática, a ideia foi questionar a finalidade e o real benefício do instagram, facebook, whatsapp, linkedin e goodreads – que eram as redes em que estava mais viciado.

como cada rede tem funções diferentes, vamos ao detalhes do problema e atitude que tive no uso de cada uma delas.

vício no instagram, facebook e face messenger

de longe, o instagram era a rede que estava liderando o meu vício em celular.

infinitas vezes durante o dia, meu ego abria o app buscando uma recompensa psicológica artificial.

por mais que continue grato pela funcionalidade do stories ter me ajudado a tirar minha habilidade de edição de vídeos do zero, a relação acabou não ficando saudável.

exemplo disso era o quanto de tempo perdia vendo quem via meus storiesessa era a funcionalidade mais viciante para mim.

sem dúvidas, a principal responsável pelas minhas crises de ansiedade.

ela me dividia entre o viver o agora ou registrá-lo (e por vezes me fez acreditar que registrar era o melhor pra mim).

então, senti que a abordagem com ela precisava ser extrema.

assim, a ação do experimento foi desativar o perfil do instagram.

aproveitei o embalo para fazer o mesmo com o facebook e o messenger (que o app móvel do face nos obriga a instalar no celular se quisermos usar o chat) já as 3 redes são interconectadas.

confesso que senti até um medinho de perder algumas informações legais, pois o face me ajudava a relembrar o aniversário dos meus “amigos e dos eventos que estavam rolando na cidade.

porém, o simples fato da plataforma fazer de tudo para a gente não abandoná-la, foi suficiente para eu experimentar ficar sem ela.

ora, relacionamento sem liberdade de escolha não faz sentido para mim, seja no mundo afetivo ou em qualquer relação.

se não, o risco é grande de ser um relacionamento abusivo – que era justamente o meu caso.

whatsapp

e depois de entrar no insta, abria o “zap zap” em seguida – como muitas pessoas gostam de chamar a rede. 🙂

seria injusto da minha parte não reconhecer o quanto o whatsapp torna a comunicação extremamente conveniente.

quando os créditos e os dados do celular acabavam, o whats era o único meio de comunicação que estava lá para me ajudar.

no entanto, a conta em um certo momento não estava fechando mais.

no meu caso, o que mais estava pegando era a funcionalidade de grupos.

acontece que, me sentia bastante ansioso e distraído com as notificações de grupos, que – até o momento em que utilizei o app – não podiam ser desativadas totalmente da tela de conversas.

e não que os grupos de que eu participava não tinha um conteúdo legal.

muito pelo contrário…

eu participava de um grupo profissional muito top formado por antigos colegas de trabalho.

o pessoal se ajudava muito, havia muita oportunidade de trabalho bacana, mas – ainda assim – a distração pesou mais pra mim.

nesse sentido, a mudança que gostaria de ver no whats, seria uma opção de controle de notificações de grupo, tal como existem no facebook: o usuário pode participar de quantos grupos quiser, mas apenas receber notificações daqueles que escolher.

o aplicativo tem até uma opção de silenciar as conversas, mas isso não impedia que elas fossem para o topo da tela quando algum dos participantes comunicava algo.

meu vício no whatsapp já estava tão arraigado, que essa subida para o topo era suficiente para eu me distrair pela conversa dos grupos.

em outras palavras, essa funcionalidade não me atendia mais para o fim de me comunicar sem ter ansiedade artificial.

por tudo isso, optei por uma abordagem mais radical de eliminar o app também.

para não perder o contato com as pessoas mais próximas, depois enviei um e-mail para elas comunicando este experimento e sugerindo outros meios para seguirmos em contato.

como parar de usar as redes sociais

 

linkedin

olha só como são as coisas (quando o assunto é como parar de usar as redes sociais)…

o vício no linkedin foi o que mais demorei a enxergar, pois tinha a máscara de que era para fins profissionais.

meu conflito com o linkedin era que praticamente todas as atividades dos meus contatos apareciam na minha timeline.

e, como, na maioria das vezes, adicionava e aceitava as pessoas na minha rede sem conhecê-las na vida real, isso gerava um grande volume de conteúdo que não queria ver na minha tela inicial.

nossa, isso estava me causando muita distração…

o fato de alguém dar like ou comentar no post de outros profissionais gerava uma quantidade de mensagens no feed com que não sabia lidar…

quando me dava por conta, já tinha caído no buraco negro de conteúdo sem uma intenção clara.

com isso, o linkedin deixou de ter valor para mim como meio de consumo de conteúdo.

apesar disso, considero a plataforma um ótimo portfólio profissional e, também, como canal de comunicação entre profissionais.

então, minha medida inicial foi tentar só bloquear o feed de notícias e assim acabar com o uso excessivo da rede social.

tentei o plugin feed blocker, mas, por algum motivo, ele não bloqueou o feed.

então decidi ir na unha mesmo.

deletei todos os perfis que tinha aceitado só para ter mais contatos, mas que nunca reconheceria se os visse no mundo real.

outra medida, foi que deixei de seguir todo mundo para que o feed esteja sempre vazio.

logo, quando adiciono ou aceito algum contato novo, coloco a opção de não seguir as atualizações dele.

assim, por minimalismo, concentrei meu consumo de conteúdo para quando tenho a necessidade de realizar algo.

portanto, o uso do linkedin se restringiu a manter meus contatos profissionais e distribuir o conteúdo do meu blog via integração do próprio wordpress ou via buffer.

goodreads

na minha experiência pessoal, até a rede social que foi projetada para estimular o hábito da leitura estava me gerando ansiedade e distração.

o que aconteceu foi o seguinte…

ao 15 anos, quando aprendi a como ler livros, adotei o número de leituras por ano como métrica de sucesso dentro no meu sistema de aprendedorismo.

logo depois que implementei isso, minha performance nos estudos, em geral, foi lá pra cima.

eu conto isso em mais detalhes em minha história.

no entanto, dois anos depois de formado e já atuando como profissional de marketing digital, essa métrica deixou de refletir sucesso e felicidade no desenvolvimento pessoal e profissional.

na minha experiência, ler mais livros não estava fazendo tanto efeito positivo quanto fazia.

e eu aprendi isso pela dor.

o fato de me cobrar por uma meta anual de livros lidos até pouco depois da minha primeira demissão– e que compartilhava lá no goodreads – me gerava muita ansiedade.

sem perceber, eu acabei colocando um peso excessivo no hábito de leitura como fonte principal de insights para todos meus desafios pessoais e profissionais.

quando não conseguia ler durante meus rituais aprendedores, eu levava um sentimento de culpa que não me fazia bem.

nessa onda, eu começava a acreditar que não estava evoluindo tanto quanto poderia e isso – em algum grau que não sei precisar – estava me atrapalhando no trabalho e na vida como um todo.

tudo isso sem falar na lista leitura que tendia ao infinito haha.

todo dia ela crescia, quando descobria um novo livro que “tinha que” ler.

daí, ia lá no goodreads e o adicionava na lista “para ler”.

com isso, me sentia frustrado, porque sabia que provavelmente não teria tempo de vida suficiente para ler todos os livros da lista – mesmo filtrando só os clássicos que resistiram ao teste do tempo.

nesse contexto mental, eu acabei deixando de ter muitos insights a partir da própria prática e experimentação.

pois é… a realidade me deu o seguinte feedback:

“ler livros e não fazer os próprios experimentos para criar hábitos pode não ser tão efetivo.”

com essa claridade, regulei a intensidade na minha relação com a leitura.

com nova revisão, o ajuste – que deve continuar acontecendo ao longo da jornada aprendedora – ficou mais ou menos assim:

  • a meta de leitura deixou de existir.
  • não me sinto mais culpado quando abro um livro para pegar 1 única linha e não ler o resto.
  • ter um boa conversa, ler um blogpost, ver um documentário ou consumir conteúdo em qualquer formato já pode ser suficiente para ter bons insights.
  • consumir pouco conteúdo externo e apenas meditar para deixar os conteúdos internos chegarem no consciente pode ser suficiente para ter os insights que vou usar na minha vida.

enfim, o hábito de experimentação e reflexão estão bem mais equilibrados com o consumo de conteúdo do que antes!

por toda essa reflexão, minha abordagem foi deletar o app do goodreads do meu celular.

portanto, a mudança foi a seguinte:

agora utilizo a rede social principalmente – sob demanda – como fonte de dados sobre livros na web, aliado ao 12 min.

como parar de usar as redes sociais: acompanhamento e resultados

na primeira e segunda semana depois do experimento, praticamente não acessei as redes sociais.

porém, na terceira, passei a olhar vez ou outra o linkedin para responder mensagens de chat.

um dia dei uma checada antes de dormir, outro, ao acordar, tudo isso dentro do navegador do celular.

no whatsapp, instagram e goodreads, foi tudo mais suave.

não tive nenhuma recaída.

em geral, a sensação de paz cresceu bastante.

para ser fiel às métricas do experimento, vou descrever os resultados em termos delas agora.

métrica 1: estar mais presente

minha companheira notou o quão menos eu estava ansioso depois do trabalho.

além disso, o quão menos estava segurando o celular nos nossos momentos juntos (yes, o experimento funcionando!)

inclusive, criamos o ritual de desligar os celulares, colocá-los para fora do quarto e também desligar o roteador de Wi-Fi antes de dormir.

com as pessoas mais próximas, passei a usar sms e telefone.

assim, aumentei a freqüência de ligações para minha família e amigos.

não só isso, mas também passei a compartilhar mais os meus momentos individualmente com cada pessoa querida, ao deixar de compartilhá-los com todo mundo no instagram ou em grupos de whatsapp.

“menos é mais.”

métrica 2: número de crises de ansiedade

na terceira semana, aproveitei minhas primeiras férias da fase nômade digital para fazer um retiro espiritual durante 21 dias lá no sul de minas.

no caminho de governador valadares-mg (que é minha base no momento em que escrevo este texto) para são lourenço-mg, cheguei a ter uma ansiedadezinha de novo por causa do linkedin, mas nada perto das crises em inhotim e em floripa.

bom, durante o percurso (exatamente no trecho da estrada de ferro de vitória a minas), o matheus de souza mencionou meu vicio em celular em seu texto sou um viciado.

com isso, meu ego sentiu uma euforia pelo aumento do número de comentários no meu perfil do linkedin.

isto é, mais uma forma de ansiedade.

então, para bloquear esse gatilho – além de já ter deletado o app da rede social – decidi isolar meu navegador web do celular para evitar o acesso ao linkedin por lá também.

paralelamente, tomei a decisão de parar de publicar meus posts de blog na rede profissional.

aproveito a oportunidade para pedir desculpas a quem gostava de ler meus textos lá. :/

a boa notícia é que se quiser garantir que não vai perder os próximos textos, é só assinar a newsletter.

sobre o retiro em si, não tenho dúvidas que foi muito útil para resolver o uso exagerado das redes sociais.

afinal, o uso de celular, tablet e qualquer aparelho eletrônico era proibido lá.

fiquei 21 dias em silêncio, respirando ar puro, yogando, meditando, pintando mandala, caminhando com pés na terra, escrevendo e observando a natureza.

nem consigo descrever em palavras o quanto de paz eu senti, sério mesmo...

então, quando retornei, até usei o facebook um par de vezes para tentar vender uma gopro hero 6 que deixei de usar.

como a venda não rolou por lá – foi pelo olx e mercado livre mesmo – apenas desativei a rede e pronto.

o whatsapp, só abri para avisar às pessoas próximas sobre este experimento, mas foi só também.

e após 90 dias de monitoramento, aparentemente meu novo hábito com as redes sociais se estabilizou com esses ajustes.

ficou assim: não estou usando redes sociais para consumo de conteúdo. agora uso apenas como canal de distribuição do meu trabalho (linkedin).

no lado profissional, quando precisei gerenciar as redes sociais do trello, apenas criei um usuário profissional e gerenciei tudo pela hootsuite e buffer para não precisar entrar diretamente nas redes.

assim, garanti que o vício em redes sociais não seria reativado.

métrica 3: interrupções ao longo do dia

outro resultado legal foi a diminuição significativa de interrupções pela ansiedade de mexer no celular durante o trabalho.

ou seja, aumentei minha concentração para produzir melhor.

quando mexo no celular no novo cenário, na maioria das vezes é por causa da configuração de segurança de 2 passos que uso em boa parte dos aplicativos.

e foi só.

agora, com a intenção de dar uma noção quantitativa, aqui está o resumo dos resultados em termos de ordem de grandeza:

  1. número de crises de ansiedade: caiu de 2/trimestre para 0/trimestre 🙂
  2. número de interrupções no trabalho pelo celular: caiu de dezenas/dia para unidades/dia 🙂
  3. estar mais presente com os entes queridos: sem variação de ordem de grandeza aqui, mas não tenho dúvidas de que aumentou! só perguntar às minhas pessoas favoritas. elas não deixam meu ego mentir! 😉

então, resumindo:

meu hábito com as redes sociais passou de

  • usar várias redes sociais como o instagram, facebook, messenger, whatsapp, linkedin e goodreads com fins de lazer, consumo de conteúdo e comunicação pessoal e profissional

para

  • atualização de portifólio e comunicação profissional no linkedin.

por fim, o consumo de conteúdo ficou mais diante da necessidade de resolver algo e a comunicação com fins pessoais, voltou ao velho que funciona:

telefone, sms e email!

conclusão sobre como se livrar do vício em redes sociais

depois de 1 trimestre de acompanhamento bem focado, estou muito contente com a transformação.

no cenário de agora, estou bem mais feliz do que antes.

a la estatística nas coxas, o stories do instagram e os grupos do whatsapp eram 90% da raiz do meu problema de uso abusivo das redes sociais.

só de não estar mais usando eles, estou bem menos menos ansioso e bem mais presente no agora.

outro insight, é que o vício em redes sociais ainda continua existindo nos meus caminhos cerebrais, conforme descrito no livro o poder do hábito.

só que agora, com nova rotina e recompensa.

por tabela, consegui resolver o meu vício em celular.

descobri que esse mau hábito não era gerado pelo aparelho em si, mas pelos apps de redes sociais.

apesar de todos esses dados, não estou afirmando que as redes sociais são ruins por natureza.

assim como a televisão, elas são apenas um meio para transmitir um conteúdo com alguma intenção.

segundo a minha experiência, no entanto, elas não estão otimizadas para gerar estímulos que me ajudem a ter mais saúde mental, produtividade e felicidade.

logo, como não consigo mexer nos algoritmos de cada rede social, então – seguindo as premissas básicas da arte de viver – dei um jeito aqui do meu lado com esse experimento de como se livrar do vício das redes sociais .

e você?

como está a sua relação com as redes sociais?

vamos trocar figurinhas nos comentários? 🙂

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41 Comentários

  1. Grande Texto, Luz! Estou aos poucos aderindo a essa corrente, me encontro ainda na fase inicial de entendimento da situação e de briga com o ego, mas tenho por objetivo abandonar tudo também. Alguns pontos de vista que você destacou nesse texto são os mesmos do Naval Ravikant no Farnam Street – https://fs.blog/naval-ravikant/ – , acredito que você já tenha o ouvido. Pra mim esse episódio foi um divisor de águas. Tento escutar pelo menos uma vez ao mês, tamanha é a quantidade de insights pra ser absorvida aí hehe

  2. Animal o post. Um ponto importante que tomei uma decisão há uns 3 meses foi criar o meu “learning kanban”. Isso diminuiu muito a minha ansiedade de aprendizado e reduziu a distração de ficar pulando de assunto em assunto.

    A grosso modo:

    *Nível 0 – Backlog*
    Lista de assuntos interessantes que me dão vontade de saber um pouco mais, aprender, etc. Seja a nível pessoa, profissional, espiritual, etc.

    *Nível 1 – Superficial para matar curiosidade*
    Vídeos (playlist YouTube)+ Podcasts + resumo de livros
    1-3h para aprender o básico, satisfazer a vontade de aprender algo novo e verificar real interesse pelo assunto antes de me comprometer com mais profundidade no assunto.
    Com esse tempo consigo absorver bastante coisa, entender princípios elementares e decidir se vale mesmo a pena priorizar o assunto.

    Nível 2 – Primeiro aprofundamento
    Conteúdo: Livros + cursos gratuitos

    Nível 3 – Segundo aprofundamento
    Cursos pagos + mentorias + deliberate practice
    2 e 3 podem ser feitos de uma só vez dependendo da necessidade.

    Nível 4 – Mastering
    Criação de playbook e compartilhamento/ensinamento

    Desse modo, eu não fico incomodado por não estar lendo os X livros ou aprendendo com profundidade os Y assuntos que brotam todo dia. E foco tranquilamente em 1 ou 2 assuntos no “mastering”, que é onde eu acredito que vou ganhar o jogo no médio prazo.

    • legal, atualizei meu modelo para algo que me tira a ansiedade tbm.

      basicamente organizo meu fluxo de trabalho em 2 etapas:

      1- praticar

      a priorização é feita em termos do que é um gargalo – em qualquer tema pessoal ou profissional – (vícios, medos, ansiedades, falta de eficácia, conflitos e maus hábitos em geral).

      dai, penso em um experimento/projeto para resolver, tal como este aqui.

      com as coisas que não são gargalos, mas oportunidades, crio métricas e rodo experimentos igualmente.

      desse modo, o consumo de conteúdo, seja em qualquer formato (coaching, cursos, livros etc) fica mais sob demanda e se o próprio experimento não já me gerar o conteúdo contextualizado em forma de feedback ao longo do caminho.

      2 – refletir

      Documentar o processo de transformação e compartilhar no blog. Os dados dos experimentos servem de rascunho para essa etapa.

      bem mais minimalista do que antes. tenho ficado mais zen assim 🙂

  3. Oi, Mathias Luz! Tudo bem? Conheci o seu blog por meio do texto do Kindle, na qual desisti de comprá-lo e decidi ler por meio do celular. Salvei diversos textos seus para eu ler depois, pois curti demais a forma como você expõe seus pensamentos. Tira-me uma dúvida? Por qual razão, você utiliza apenas letras minúsculas? Obrigado e Sucesso!

  4. Oi, Mathias Luz!
    Tudo bem?
    Conheci o seu blog por meio do texto do Kindle, na qual desisti de comprá-lo e decidi começar a ler mais pelo Smartphone.
    Salvei diversos textos seus para eu ler depois, pois curti demais a forma como você expõe seus pensamentos.
    Dúvida: observei que seus textos estão todos com letra minúscula? Qual a razão?
    Obrigado e Sucesso!

    • que legal denilson!

      fico feliz que tenha economizado no kindle e tirado maior proveito do seu celular 🙂

      não sei se tenho uma razão específica para escrever minúsculo, mas poderia dizer varias coisas (que inventei agora):

      – por uma questão de estilo, gosto da grafia minúscula
      – na vida real eu falo baixo em geral, então pode ser uma forma de eu passar esse tom
      – é mais prático, pois não preciso apertar caps lock …

      se me permitir fazer uma pergunta também, qual a sua impressão em relação a isso?

      agradecido

      ps.: algumas pessoas já me fizeram a mesma pergunta, então estou curioso para saber que tipo de sentimento surge daí 🙂

      • Acho super legal! Haha
        Não sei nem porquê existe letra maiúscula Haha
        Pensei que fosse algum tipo de técnica, parece tornar a leitura mais fluída. Curti! Enfim, valeu por responder! (:

      • Acho dusup legal! Haja
        Não sei nem porquê existe kelet maiúscula! Haha
        Pensei que fosse algum tipo de técnica. Parece tornar a leitura mais fluída. É bacana. Enfim, valeu por responder! (:

      • Acho super legal! Haja
        Não sei nem porquê existe letra maiúscula Haha
        Pensei que fosse algum tipo de técnica, parece tornar a leitura mais fluída. Curti! Enfim, valeu por responder! (:

  5. Tao raro eu ler um BLOG hoje em dia, as informações que recebemos sao tao mastigadinhas que realmente lerrr uma experiencia se tornou raro p mim, mas vc escreve de forma tao facil e gostosa de ler além do conteudo ser otimo que realmente me conquistou, parabens pelo blog

  6. Parabéns, Mathias! Belo texto. Tenho o mesmo propósito e estou iniciando o caminho nesta luta. Mas deixe eu te perguntar algo. O que vc acha sobre o vício em video games? Por exemplo, os video games são uma fonte de distração, assim como a televisão e etc, ao seu ver? Obrigado!

    • opa Lennon, agradecido 🙂

      na minha experiência, isso é mais uma “questão de uso e de dose”.

      1) uso:

      para mim a TV, vídeo game e as redes sociais são apenas meios, ou seja, por natureza, são neutros.

      o uso que a gente e as empresas dão que define se eles vão ser positivos ou negativos para nossa qualidade de vida.

      os jogos que você joga ou os programas que você vê estão agregando para você ser uma pessoa mais realizada, feliz, inteligente ou qualquer outra qualidade positiva?

      essa seria a pergunta faria para avaliar a qualidade do uso.

      2) dose

      você sente que o tanto que você joga vídeo game ou vê TV está te distraindo dos seus objetivos mais prioritários?

      a partir dessa reflexão, talvez faça sentido reavaliar a relação com eles, isto é, diminuir a dose.

      como você sente que está essa relação no seu caso?

  7. Oi Mathias, muito encorajador o seu texto! Vivo em crise com as redes sociais, quero sair diariamente, mas o maior dilema que me faz continuar no FB é o medo de perder eventos culturais alternativos ou articulações de movimentos sociais (ninguém mais tem um site pra isso, é tudo anunciado pelo FB devido ao baixo custo).
    Já em relação ao “zap”, me parece impossível devido a minha profissão atual. Sou produtora audiovisual freelancer e praticamente todos os contatos para jobs são feitos por lá. O app de msg instantânea também é muito utilizado para lidar com fornecedores ou com membros da equipe durante a produção, devido ao caráter de urgência que sempre envolve o trabalho, tudo tendo que ser resolvido “pra ontem” (o que pode causar bastante ansiedade tb). eu prefiro mil vezes o e-mail e dá uma tristeza notar como ele tem sido subutilizado desde o advento do zap.
    Ainda tô pensando aqui em como me adaptar para reduzir a ansiedade e dependência das redes, e fiquei com algumas dúvidas sobre o seu processo:
    – Assim que vc saiu das redes, não aumentou a ansiedade e checagem no email, com receio de estar perdendo algum contato? Com que frequencia vc acesa a sua caixa de e-mail? Suas propostas de trabalho já chegavam majoritariamente por e-mail antes dessa mudança?
    – Quando está viajando, como faz para se inteirar dos eventos culturais alternativos da cidade que não pelo FB? Quer dizer, se isso for uma necessidade sua.

    Acabei de conhecer o seu blog através de uma busca sobre Kindle e gostei bastante da forma como vc escreve.
    Dá gosto ler um blog bem escrito, sem limitação de caracteres, me senti nos anos 2000 🙂 vou acompanhar os posts pela newsletter

    PS. A única chatice é ter que fazer login pra comentar 😉

    • opa manu 🙂

      então, no meu caso os trabalhos já vinham por e-mail, e os que não vinham, eu alinhei que o único meio que atenderia a partir de então seria via e-mail.

      posso ter perdido clientes e contatos nessa história, mas para mim a conta continuou fechando com folga.

      inclusive – preciso atualizar o post – eu deletei o linkedin também – e devo ter perdido bem mais coisas.

      é aquela velha questão das decisões (e de não decidir também): vai ter ganhos e perdas não importa a condição. o que importa é se o que sobra faz sentido.

      sobre o e-mail, no começo olhei com mais frequência no app do celular – acho que descontei mesmo a ansiedade por lá inicialmente – mas depois fiquei mais tranquilo (ótima pergunta e percepção!).

      sobre os eventos da cidade, eu não tenho essa necessidade, então não sinto falta do face.

      quando frequento algum o google já me atende….

      respondi suas perguntas?

      mando boas vibes daqui para você achar uma forma que funcione para ti 🙂 qq coisa continuo por aqui!

      desculpa pelo login (conhece algum meio de não precisar dele pra comentar?) e agradecido pelo apreço pela minha escrita 🙂

  8. vou adaptar isso para minha vida agora mesmo. Acabei de comprar um Kindle para poder voltar a ter meu antigo e pacífico hábito de leitura sem a perturbação e luz assassina do computador e do smartphone. E voltarei a ter uma vida com menos uso de internet. Pronto.

  9. Gratidão. Agora eu tenho que achar conteúdo realmente útil na internet, como blogs semelhantes ao seu 😌 pra substituir o tempo das redes sociais. Já comecei a baixar uns livros pro Kindle.

  10. Eii Mathias, agradeço o conteúdo. Estava buscando algo que me impulsionasse a parar de vez com o uso do instagram. Já consegui notar que ele é o meu maior vício e causador da minha ansiedade, é a rede que mais perco tempo, e que inclusive, já desinstalei várias vezes. Uma delas, passei 20 dias sem utilizar e foi ótimo! Mas, ao instalar novamente achei que fosse ter um controle maior e não possuir mais o vício, mas acabou que voltou tudo novamente.. até que vim parar aqui. Obrigada pelo texto, e desde já, inicio mais uma vez essa missão, obrigada pelo incentivo.

  11. Realmente,
    Também concordo com o texto. Há 1 ano excluí o face e reduzi o uso do insta, pois percebi a ansiedade em mim. E também lendo o livro de Jaron Lanier: ” 10 argumentos para deletar agora suas redes sociais” descobri que somos o “produto” deles.

  12. Oi Mathi, tudo bem? Acabo de acessar o seu blog através do google que me levou até ele. Obviamente o motivo foi buscar exemplos concretos de pessoas que se livraram das redes sociais. Acabo de conquistar as primeiras 24 horas sem o uso da mesma. Me considero um feto nesta jornada mas incrivelmente como vários benefícios e insights foram evidenciados. Parabéns! Tamojunto!

  13. Talvez seja esse, o texto que me faça tomar coragem de abandonar a última rede social que sou viciado; o instagram. Muito obrigado, Mathi!

  14. Queria muito me livrar das redes sociais. Mas dependo delas pra me divulgar. Como você fez? Acho as redes sociais uma verdadeira arapuca pro ego. Faz dois dias que não entro no Facebook pra navegar. Apenas entrei na minha página pra ver o recado de uma cliente. Esses dois dias foram os melhores da vida desde que entrei nas redes sociais.

  15. Só fui perceber o quão viciada estava quando perdi meu celular, e detalhe, na natureza! E percebi também a qualidade das relações, que na maioria das vezes não são reais!!
    E como eu não estava esperando gastar com um novo celular fui enrolando para comprar outro e também não me dei ao trabalho de ver se alguém tinha algum encostado, porque na real estava gostando de ficar sem, era como que uma desintoxicação.
    Foi passando os dias e semanas e eu fui sentindo minha mente mais clareada, mais tempo livre, mais presença com família e amigos, menos necessidade de visualizar stories, postar, ver quem visualizou (pelamor). Mas acabei pegando celular emprestado de vez em quando para ver o que estava rolando, e responder algumas mensagens.
    Resumindo, meu celular novo está para chegar e ando refletindo bastante sobre como será agora minha relação com as redes. Me sinto uma ex-viciada em cigarro que não sabe se está pronta para andar ao lado de um fumante hahah.

  16. Texto incrível é tudo que eu sinto e tenho passado. Cheguei a este conteúdo pensando em que atitude devo tomar a diante para me libertar do mal que a influência das redes sociais sobre mim me causam. Gostaria muito de saber qual a sua opinião sobre aplicativos de música como Spotify e Deezer e também serviços como Netflix. Seria o caso de fazer um detox deles também, já que se eu colocar musica para ouvir durante o meu tempo de trabalho, as vezes me pego mexendo no celular para avançar de musica ou buscar outra. Ou não seria isso um problema?

    • Oi Marcelle 🙂 apesar de não ter experiência de vício com Netflix, Deezer, spotify, acredito que o teste de detox seja super válido!

      Na minha experiência, não precisa ser rede social necessariamente para criar vício, pois já tive o mesmo problema com app de email (Gmail), YouTube e até mesmo o GuiaBolso (gerenciador financeiro).

      Para todos os casos, testei deletá-los e ficar sem eles por um tempo para entender como ter uma boa relação com eles.

      O Gmail, por exemplo, eu baixo no celular e deleto depois de mandar uma mensagem. Essa foi a forma que está funcionando para mim a relação saudável com ele.

      Com o YouTube, não senti falta de ter ele no celular, então não reinstalei mais até então.

      Já o guiabolso, eu apenas testei colocá-lo em um lugar mais escondido da tela do celular, e já foi suficiente para eu fica tranquilo com ele.

      Ou seja, acredito que o ponto seja adquirir claridade sobre se o app te ajuda realmente com algo e depois descobrir sua “distância saudável de relacionamento” com cada um eles.

      E o detox e os testes me ajudaram exatamente nesses objetivos 🙂

      Será que consegui me explicar direitinho?

      Qualquer coisa, fica à vontade para dividir comigo?

      Muito obrigado!! 🙂

  17. No meu alto grau de desespero, pesquisei no Google “como largar o vício das redes sociais”, e o navegador me indicou o seu texto.

    Sinto-me cada vez mais cansada, improdutiva e com a cabeça lotada de informações e estímulos inúteis. Tudo isso provocado pelas redes sociais. Preciso voltar a estudar para concurso, mas preciso largar esse vício do século XXI para poder me concentrar cem por cento.

    Acho que o seu texto está sendo o meu primeiro passo. Obrigada.